segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Trabalho em Grupo - ficha 5(link do vídeo)

Vídeo referente a degradação ambiental.

http://www.youtube.com/watch?v=sh6gVVyzoCQ&feature=related

Postado dia 10/09/2012 (Thiago Alves).

Trabalho em grupo (ficha 5) - Produção textual


CURSO: Unesp/Redefor (Especialização para Docentes em Geografia)
TUTOR: Rafael
Grupo: Eg Estamosgeografiando
TURMA: 16 – MÓDULO: 4
DISCIPLINA: 8 – Gestão do Território: energia e meio ambiente
ATIVIDADE: Ficha 5
Desde, o Descobrimento do Brasil o homem que aqui chegou tirou os direitos dos donos da terra, os índios, escravizando-os até tornarem-se dependentes do homem branco e das fundações que cuidam da sua proteção. Os Barões do agronegócios também tomaram as terra os valores sociais e econômicos de sua gente com a ganância de usar as terra devolutas as seu favor e ainda demarcar terras no início e agora intitulados os donos.O que precisa acontecer realmente é  melhor  uso  da terra e plantações sem agrotóxicos, fim do monopólio e dos desmatamentos.
Com o avanço da soja no centro oeste brasileiro, a biodiversidade do cerrado está ameaçada e junto com ela a floresta, que dá lugar a produtos que vão atender as necessidades comerciais de outros países e no Brasil esses atendem especialmente a crescente demanda por biocombustível.
O Brasil, com muita tradição na produção e uso de biodiesel em escala industrial, faz com que “os olhos do mundo” se voltem para si devido à possibilidade de substituição, com intuito de modernização rural, dos cultivos voltados para a alimentação básica por outros destinados à geração de biocombustíveis.
A expansão da produção agrícola em larga escala a fim de cultivar mais cana, dizem os críticos, agravará a perda de diversidade de espécies, as questões de qualidade da água e a fragmentação de habitats em algumas das regiões mais diversificadas biologicamente em todo o mundo, como a floresta amazônica.
Com o passar do tempo a negligencia e a incompetência é cada vez maior do nossos políticos, a visão do estadismo de seus precursores dos anos 1960 e 1980, foi o de reação aos fatos trágicos de seu tempo com aumento da proteção às florestas, para que elas pudessem proteger as vidas dos habitantes das beiras de rio e montanhas. Já a reação dos políticos atuais não é o de preservar o meio ambiente e o elemento mais preciso de uma pessoa, que nada mais é “a sua própria vida”, os nossos legisladores atuais deixaram avançar em grande velocidade um conjunto de medidas que resultará, e já tem resultado, em redução de florestas. A destruição de florestas é um movimento contínuo integrante da história do Brasil, essas medidas realizadas pelos nossos governantes irão intensificar a destruição das matas do território brasileiro (as mesmas já estão sendo devastadas há vários séculos, em muitos casos existem somente alguns vestígios de sua existência, como, por exemplo, a Mata atlântica, atualmente resta entorno de 7% da área original).
O apoio ao novo Código Florestal vem do agronegócio, claro, que dos grandes produtores, que recebem grandes investimentos do governo com taxas de juros reduzidas, com isso, se percebe um esforço dos governantes em facilitar os “negócios” desses grandes produtores, nem que para isso, seja utilizada uma grande quantidade de verbas públicas (NOSSO DINHEIRO); mas o que é revoltante é o objetivo desses produtores, que nada mais é de vender o seu produto no mercado externo, dessa forma, a sua lucratividade é maior, assim concretizando o acumulo de capital “nas mãos de poucos indivíduos”, ou seja, esses mesmos empresários do agronegócio em um determinado momento utilizam-se do nosso dinheiro (verbas públicas) para ficar mais rico, mas não podemos nós esquecer, que isso ocorre com apoio dos nossos governantes (muitas vezes corruptos, onde uma parte dessas verbas acaba se “DIRECIONANDO” para os seus bolsos). 


Postado dia 10/09/2012 (Thiago Alves)

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Charge - Etanol / Texto referente ao assunto/ atividade em Grupo - Eg Estamosgeografiando

Fonte: http://quimicajapa.blogspot.com.br/ acesso: 20/08/2011.


A expansão da produção agrícola em larga escala a fim de cultivar mais cana, dizem os críticos, agravará a perda de diversidade de espécies, as questões de qualidade da água e a fragmentação de habitats em algumas das regiões mais diversificadas biologicamente em todo o mundo, como a floresta amazônica.


Expansão da cana no Brasil: Consequências e perspectivas 


O tema do Etanol e/ou dos Biocombustíveis, nos últimos meses, vem tomando a cena nos meios de comunicação, seja escrito, seja televisível. É apresentado para todos como a “salvação” da crise ecológica em que vivemos. O discurso utilizado se alicerça na crise dos combustíveis fosseis e do aquecimento global do planeta. Para isso, foi criado o Protocolo de Kioto, que tem dentre outros mecanismo de “combate” a crise ecológica, o MDL – mecanismo de desenvolvimento limpo, que se baseia no plantio de monocultivos, redução dos combustíveis fosseis e nas construções de hidrelétricas. 

No entanto observamos que esse discurso é uma grande falácia. Os países que hoje estão propondo diminuir a emissão de CO², dióxido de carbono, são justamente os que mais poluíram, e polui, e os que mais destruíram suas florestas. 

Em nenhum momento se ouvi falar em mudanças no padrão de consumo, nem questionar o modelo de crescimento econômico adotado pelos países industrializados historicamente. A União Europeia determinou a substituição de 5,75% de seu combustível por biodiesel e os EUA adotou uma política de incentivo de adição de biodiesel ao diesel. No entanto diversas pesquisas demonstram que tanto a Europa quanto os EUA não tem terras agricultáveis suficientes para tais mudanças. 

Neste contexto, a América Latina, e em particular o Brasil, que tem experiências de produção de etanol, ainda que desastrosa, aparecem como grande salvador dos problemas que não criamos. 

Seguindo a política dos países industrializados e das companhias transnacionais, o Governo Lula, em seu segundo mandato, tinha como prioridade, desenvolver uma política energética baseada nas construções de hidrelétricas e na ampliação do plantio de cana de açúcar para produção de etanol e para o processo de fabricação dos biocombustíveis. 
Para isso o Governo brasileiro encomendou uma pesquisa à UNICAMP, onde demonstra as áreas de expansão da cana-de-açúcar. Segundo esta pesquisa, o Brasil passaria de 6,5 milhões de hectares plantados com cana atualmente, para 21,5 milhões de hectares plantados com cana até 2025. Ou seja, mais que triplicaria a área plantada. 
Em estudo do Ministério de Minas e Energia para produção de biocombustíveis com soja, mamona, dendê, girassol, amendoim, maciços verdes, que segundo o governo atingirá todo território nacional, vai junto também o plantio da cana-de-açúcar. 
Desta forma, o monocultivo da cana-de-açúcar irá se associar com outros setores do agronegócio, a soja, por exemplo, para produção do biocombustível, como avançará sobre comunidades tradicionais, áreas de assentamentos e sobre a produção camponesa, transando consequências danosas ao meio ambiente e soberania alimentar. 
No Brasil, em particular Sã Paulo e Pernambuco, já se tem uma experiência acumulada da expansão do monocultivo da cana. Trata-se do período do Pró-álcool, em meados da década 70 do século passado, onde com o mesmo discurso da crise dos combustíveis fosseis, desenvolveu, no Brasil, uma política de produção de etanol. 
Estima-se que mais de 300.000 mil famílias foram expulsas da terra no Estado de São Paulo com a implementação do Pró-álcool. O aumento da superexploração da mão de obra e da migração de milhares trabalhadores é outra marca dessa expansão. 
Em Pernambuco, os órgãos de classes, sejam dos trabalhadores, seja patronal, estima uma perca de mais de 150.000 empregos na atividade canavieira. Foram mais de 40 mil famílias expulsas da terra. Restam apenas, segundo o IBAMA, 2,5% da Mata Atlântica, em decorrência os desmatamentos para a expansão da cana-de-açúcar. Como consequência, houve uma aumento das favelas em torno das capitais, aumento do desemprego e da violência no campo, bem como, a diminuição da produção de alimentos. 
Não resta dúvidas que os interesses das companhias transnacionais e dos países industrializados, reforçado pelo Governo Brasileiro, querem utilizar nossos recursos naturais, sobretudo, água e terra, para ampliar as margens de lucro do agronegócio. Por isso há tanto interesse das transnacionais Syngenta, Monsanto, Dupont, Dow, Bayer, BASF, Cargill, Archer, Daniel Midland, Bunge, que são quem produzem os transgênicos e controlam a produção de cereais no mundo, em investir nos biocombustíveis. 
Sem dúvidas é uma política suicida. O aumento do monocultivo da cana-de-açúcar tornará o Brasil em um verdadeiro deserto verde, concentrando mais terras e mais água nas mãos de uma pequena minoria, cada mais vez estrangeira. A sobrevivência dos nossos biomas e toda biodiversidade está sob o julgo das grandes transnacionais. O aumento da superexploração da mão de obra , um dos fatores que torna o etanol brasileiro mais “competitivo” no mercado internacional, aumentará. Quantos Severinos morreram nos canaviais, decorrente do trabalho estafante? A produção camponesa está ameaçada, e com ela, todo conhecimento tradicional e suas culturas. Quanto custará nossos alimentos, se a produção camponesa que é responsável por 80% dos alimentos que chegam em nossas mesas, os que ainda chega, for substituída pela produção de etanol? 
Há quem pense uma mudança por dentro desse modelo. Propostas como a do Governo Brasileiro de incluir a agricultura familiar na produção de biocombustíveis para dar um caráter social ao modelo, ou tentá-lo humanizá-lo, não resolve, ao contrario, submete os agricultores e agricultoras aos interesses do agronegócio, ameaçando nossa soberania alimentar. 
As respostas para atual crise ecológica estão na superação do atual modelo. Não há perspectiva de saída da crise dentro do modelo que gerou a própria crise. Contra o inimigo comum há de pensar em estratégias conjuntas. Mas que nunca é necessário à unidade no campo, assalariados rurais, comunidades camponesas e os assentados da reforma agrária. 
A luta dos assalariados da cana por melhores salários, melhores condições de trabalho, e controle da produção, só tem sentido se for na perspectiva de acumular força para mudar o modelo. O fortalecimento da agricultura camponesa, nas bases da agroecologia e a reforma agrária, se apresentam com as lutas mais diretas contra forma de impor uma derrota as classes hegemônicas. 
Faz-se necessário unificar as lutas e a formação de base. É na base, onde os efeitos destrutivos do monocultivo da cana-de-açúcar e da produção de biodiesel aparecem de forma mais cruel. Também é na base que as respostas já começam aparecer. Cabe-nos ampliá-las e fazê-las tomarem corpo. 
* Plácido Junior é Agente da Comissão Pastoral da Terra/PE 

Disponível - http://www.social.org.br/artigos/artigo039.htm, acesso 26 de agosto de 2012. 


Charge - Aquecimento Global / Thiago Alves

Fonte: http://www.google.com.br/imgres?hl=pt-BR&sa=X&biw=1024&bih=677&tbm=isch&prmd=imvns&tbnid=uS_lryF7Ru46FM:&imgrefurl=http://geografianovest.blogspot.com/2012/06/aquecimento-global-em-charges.html&imgurl=https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqyoiHz02eXogZJIb-zEa8ldv7Op1AcFr24OsjJd83uiZyJuPxaYTyJzwG03O7_5OK7RszmdlMmNoZqRz_ha05igp7gjR1mBj7yJgltqEsGCC4sMuG3Ua7GxAa3o9T_93gV8_pZs4xpDnA/s1600/aquecimento%252Bglobal%252B9.jpg&w=400&h=333&ei=2R8-UKqyFsftqAGP5oDwAw&zoom=1&iact=hc&vpx=532&vpy=306&dur=9894&hovh=205&hovw=246&tx=151&ty=108&sig=110735847180348764622&page=1&tbnh=149&tbnw=179&start=0&ndsp=13&ved=1t:429,r:6,s:0,i:92